
Viva La Mamma
Academia de Ópera do Theatro São Pedro
FICHA TÉCNICA:
Regência e direção musical: André Dos Santos
Direção cênica: Julianna Santos
Cenário: Giorgia Massetani
Figurino: Juliana Bertolini
Luz: Kuka Batista
Visagismo: Livia Camargo Tiça
Mamma: Charles Miyazaki
Prima Donna: Giulia Moura / Alessandra Wingter
Procolo: Rafael Siano
Maestro: Pedro Côrtes
Poeta: Athos Bueno Teixeira
Luigia: Elisa Furtado / Alessandra Carvalho
Tenor Alemão: Felipe Bertol / David Medrado
Músico: Luiza Girnos / Maria Thereza
Empresário: Gustavo Lassen
Diretor de palco: Andrey Mira
Coro: Francisco Garrido, Vinicius Cestari, Wagner Platero
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Ópera de Gaetano Donizetti encenada pela Academia de Ópera do Theatro São Pedro com a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro. É um libreto cômico, desta forma, os figurinos procuraram exaltar de forma escrachada as características psicológicas mais marcantes de cada personagem: a vaidade, a insegurança, a cobiça, a ganância, o desleixo, a superproteção materna. Em texto do programa:
"O libreto faz alusão à soprano Giuditta Pasta (1797-1865), possivelmente a maior estrela do canto lírico da época, e Guglielmo, o tenor alemão, parece ter sido inspirado em Berardo Calvari Winter, tenor de origem germânica que cantou em várias óperas de Donizetti – e a respeito de cujas capacidades intelectuais o compositor parecia ter sérias dúvidas. A Canção do Salgueiro (Assisa a piè d’un salice), da ópera Otello, de Rossini (estreada em Nápoles, em 1816) é estropiada por Mamma Agata, mas Donizetti não limita suas paródias aos colegas. A ópera que está sendo ensaiada pela companhia de teatro provinciano, Romulo ed Ersilia, utiliza material musical e satiriza própria Elvida, única ópera séria em um ato do compositor, que ele estreara no Teatro San Carlo, de Nápoles no ano anterior. Afinal, saber rir de si mesmo é atributo primordial para qualquer cômico que se preze."